PROGRAMA MULHERES NO PARLAMENTO DISCUTE CANDIDATURAS FICTÍCIAS E COTAS DE GÊNERO.
O QUE SÃO COTAS DE GÊNERO ? E CANDIDATURAS FICTÍCIAS ? O QUE É VIOLÊNCIA NA POLÍTICA DE GÊNERO.? COMO ESTÁ A DISCUSSÃO DAS COTAS FEMININAS E DOS ASSENTOS NA CÂMARA FEDERAL ?
ESTAS RESPOSTAS VOCÊ VAI SABER NO PROGRAMA MULHERES NO PARLAMENTO QUE VAI DEBATER O TEMA COM ROBERTA LAENA , DOUTORA EM DIREITO PELA UFRJ, ANALISTA JUDICIÁRIA DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO CEARÁ , AUTORA DO LIVRO ” FICTÍCIAS CANDIDATURAS DE MULHERES E VIOLÊNCIA POLÍTICA DE GÊNERO. ELA É UMA DAS 17 INTEGRANTES DA COMISSÃO DE PARTICIPAÇÃO FEMININA DO TRE – CE QUE FOI CRIADA COM O OBJETIVO DE PROMOVER AÇÕES DE EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO E PROPOR POLÍTICAS DE VALORIZAÇÃO DA MULHER NA POLÍTICA.
A CAMPANHA DENOMINADA ” MULHERES NOS PARTIDOS POLÍTICOS : POR COTAS REAIS” ESTÁ ALINHADA À META 9 DO PODER JUDICIÁRIO PARA 2021 , QUE APROXIMA O PODER JUDICIÁRIO DOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA AGENDA 2030, NOTADAMENTE O ODS 5 – QUE TRATA DA IGUALDADE DE GÊNERO. NO CEARÁ O FOCO É NAS CANDIDATURAS FICTÍCIAS, OU LARANJAS, COMO COMUMENTE CONHECEMOS.
O JORNALISTA SILVANA FROTA, APRESENTADORA DO PROGRAMA OUVIU AINDA , AS DEPUTADAS ESTADUAIS ERIKA AMORIM E AUGUSTA BRITO , A VEREADORA LARISSA GASPAR , DA CÂMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA E A VEREADORA KATHE ANE MEIRA, PRESIDENTE DA CÂMARA DE FORTIM, A ADVOGADA ISABEL PORTO, REPRESENTANTE DA COMISSÃO DA OAB MULHER, DIRIGENTES PARTIDÁRIAS DO PDT, PT E PSB E A ADVOGADA RAQUEL ANDRADE DA PROCURADORIA ESPECIAL DA MULHER NA ASSEMBLEIA, QUE ESTÁ CRIANDO UM NÚCLEO DE EDUCAÇÃO POLÍTICA.
SOBRE AS COTAS
AS ELEIÇÕES DE 2022 JÁ ESTÃO MOVIMENTANDO A CÂMARA FEDERAL PARA APROVAÇÃO EM TEMPO HÁBIL DA NOVA REFORMA ELEITORAL QUE INCLUI A COTA DA PARTICIPAÇÃO FEMININA NOS PARTIDOS POLÍTICOS.m O PARECER DA RELATORA DEPUTADA RENATA ABREU , DO PODEMOS DO RJ, ASSEGURA O mínimo de 15% das cadeiras nas Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e na Câmara dos Deputados para mulheres. A ideia da relatora é ampliar progressivamente esse piso de 15%, que seria válido já nas eleições de 2022, para 17%, em 2024, e 20% em 2026. HOJE, O QUE EXISTE DE CONCRETO É O PERCENTUAL DE 30% NA LISTA DE CANDIDATURAS FEMININAS ,MAS AINDA NÃO EXISTE UMA COTA DE ASSENTO DE CADEIRAS .
Embora as mulheres sejam 52,8% do eleitorado, ocupam atualmente 16% das cadeiras nas Câmaras Municipais, 15,2% nas Assembleias Legislativas e 15% na Câmara dos Deputados.
Movimentos que atuam para fortalecer a participação política das mulheres apontam o risco de retrocesso na representação feminina caso esse texto da Relatora seja aprovado. A reivindicação é pela ampliação dessa cota para pelo menos 30% e outras siglas querem a PARIDADE de gênero.
PARTICIPAÇÃO FEMININA NA POLÍTICA
( NA TELA)
Na Câmara Federal
Dos 513 cadeiras – 78 são de mulheres (15,2%)
No Senado- 81 Cadeiras- 10 são femininas (12,4%)
Nas Câmaras Municipais ( 16%)
No Estado do Ceará :
1 deputada federal ( das 22 cadeiras)
5 Deputadas estaduais ( das 46 cadeiras)
405 Vereadoras ( das 2.192 vagas ) : 18, 42 %
Sobre a Comissão
A Comissão de Participação Feminina do TRE-CE foi criada em 2019, com o objetivo de promover ações de educação e conscientização sobre o tema da igualdade de gênero, propor políticas de valorização da mulher, desenvolver ações preventivas contra assédio, violência ou discriminação da mulher, entre outras finalidades. A comissão é formada por 17 servidoras e uma magistrada eleitoral.
Atualmente, a Comissão está desenvolvendo duas campanhas, mas vamos enfatizar a campanha voltada para o publico externo: Mulheres nos partidos políticos: por cotas reais. Essa campanha está alinhada à Meta 9 do Poder Judiciário para 2021, que aproxima o Poder Judiciário dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, notadamente o ODS 5 (Igualdade de Gênero).
A campanha Mulheres nos partidos políticos: por cotas reais tem por finalidade estimular a reflexão sobre a representatividade necessária no cenário político, dando visibilidade à importância das mulheres na política. A proposta é desestimular as candidaturas fictícias de mulheres a cargos eletivos, porque essa é uma prática que compromete a real participação feminina no processo democrático e constitui uma violência política de gênero.
Ações atuais da Comissão nessa campanha:
- Divulgação temática nas redes sociais e nas rádios;
- Diagnóstico com dados das Eleições de 2020 no Ceará, relativos ao tema;
- Planejamento de cursos e palestras voltados a mulheres e a partidos políticos;
- Elaboração das diretrizes de um selo que será lançado pelo TRE-CE, para certificar as agremiações que incentivam mulheres na política.
A Comissão não tem competência para analisar denúncias concretas recebidas pelo Ministério Público e/ou julgamentos realizados pela Corte do TRE-CE
SERVIÇO
Programa Mulheres no Parlamento
VAI AO AR NESTE DOMINGO,AS 18 HS , COM REPRISE NA QUINTA- FEIRA , AS 20h30min na TV ASSEMBLEIA CANAL 31.1 .